quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

estão abertas as inscrições para Jornalismo Comunitario


Estão abertas as inscrições para a oficina gratuita de Jornalismo Comunitario!!

a oficina será realizada todas as segundas, terças e quartas feiras; as turmas serão divididas em: turma da manhã e turma da tarde e poderão se inscrever todos a partir de 13 anos

horario:

manhã: segunda e quarta feira das 10h as 11h

tarde: terça feira das 13h as 14h; quarta feira das 15h as 16h

a oficina inicierá segunda feira dia 2 de março, venha participar!!


a seguir trechos de um texto baixado da Internet sobre Jornalismo Comunitario, para entender melhor do que trata a oficina.
o texto integral pode ser acessado : http://www.igutenberg.org/elaine.html

O que é Jornalismo Comunitario??

para falar em jornalismo comunitário precisamos antes pensar o que vem a ser comunidade.

Comunidade é diferente de favela, Comunidade é o espaço onde as pessoas se encontram dentro da cidade, lugar onde a gente se acha, acha nossas raízes. Viver em comunidade é apostar que é possível viver no encontro, na partilha, ao contrário do que nos remete a globalização, onde cada um vive no seu canto, em solidão.
[...]
Jornalismo é serviço e neste sentido entendo que só exista dois tipos de jornalismo. O que serve a uma minoria e o que serve à maioria da população. Quando falamos em servir à maioria estamos falando em cons-piração (respirar juntos) com as comunidades oprimidas, em estar junto com a população nos seus mais secretos sonhos de amor. Esse é o jornalismo comunitário, aquele que conspira, que caminha junto, que se torna instrumento de transcendência, que dá visibilidade ao oprimido não como o marginal, mas como o pobre, real e capaz de superar sua condição. Na verdade, jornalismo é jornalismo. O que muda é o local ou os meios onde o praticamos.
[...]
Ao fazermos jornalismo, seja onde for, temos que ter presente a necessidade de ver os fatos com o olhar da alteridade, contemplar as coisas na sua origem, na essência, pelo lado de dentro. É necessário que se estabeleça uma clareira entre o jornalista e o outro, distinto. Olhar o mundo com os olhos do amor é estabelecer uma relação intimista com os perdidos da história, os oprimidos.
[...]
A comunicação comunitária tem na comunidade o papel da arte. Deve revelar aos oprimidos a sua realidade. No Brasil temos um programa de TV que se propõe a isso. É o jornal Aqui Agora, do SBT, cujo mote é: a vida como ela é. Ali o personagem central é quase sempre o pobre, o excluído. Isso seria bom se eles mostrassem a vida como ela é de fato, mas não; o recorte que dão é o recorte da marginalidade reforçando estereótipos de que o pobre, o preto, é ladrão, bandido, assassino. O pobre quer se ver sim, mas na sua totalidade. Não apenas no lado marginal, que existe de fato. Isso o "jornalismo comunitário" deve resgatar: o homem comum, na sua luta diária pela sobrevivência. As formas de organização que encontra para viver no mundo. O pobre não é unicamente ladrão, ele é biscateiro, servente, pedreiro, papeleiro, faxineira, gari, doméstica, trabalhador. O pobre tem time de futebol, tem associação de morador, tem clube de mães, tem catequese, grupo de jovens, casa de cultura.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009




Tenho uma receita do que é preciso para escrever um livro. Anotem !!!

10% de dom de efa

10% de inspiração
80% de transpiração
Estudo sério (de português

Ler bastante
Assistir bons filmes
Bater papo com pessoas
Ouvir as histórias dos idosos
E as conversas das crianças
Muita maionese (para viajar)
Sal, pimenta ou açúcar, a gosto (dependendo se for
suspense, aventura ou romance)
Jogue tudo na batedeira (sua cabeça)
Bata bastante
Leve ao forno por umas duas semanas
Vá tirando, pouco a pouco, até completar a história.
Experimente; é uma delícia!